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Publicado em 05/07/2024 às 13:34
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Professores do GESAD & RReSSA / ENS & PPGEA realizam missão de trabalho no exterior
Publicado em 28/03/2025 às 13:58Entre os dias 24/03 a 27/03 de 2025 os Professores do PPGEA Pablo Sezerino & Maria Magri, representando GESAD & RRESSA, ambos pertencentes ao ENS, o estiveram em missão de trabalho na cidade de Girona/Espanha com objetivo de participar da 4ª reunião do Projeto MULTISOURCE – “ModULar Tools for Integrating enhanced natural treatment SOlutions into Urban wateR CyclEs”, e do evento “Water Market Europe”.
As atividades desenvolvidas relacionam-se às pesquisas desenvolvidas dentro do escopo das Soluções Baseadas na Natureza para o tratamento de águas residuárias, em consonância com as ações desenvolvidas no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Soluções Baseadas na Natureza – INCT-SbN.
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Professores do ENS e PPGEA integram a Rede Biotech UFSC
Publicado em 27/03/2025 às 9:56Os professores Nelson Libardi Junior, Rodrigo de Almeida Mohedano e Paulo Belli Filho, do Laboratório de Efluentes Líquidos e Gasosos, pertencente ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental integram a Rede de Biotecnologia da UFSC (Rede Biotech).
A Rede Biotech reúne competências com o objetivo de desenvolver projetos inter e multidisciplinares em biodiversidade e biotecnologia, promovendo a colaboração entre a academia, empresas e centros de pesquisa a fim de desenvolver produtos e processos biotecnológicos com impacto socioeconômico e ambiental direto em Santa Catarina.A Rede é coordenada pela Professora Débora de Oliveira (EQA-UFSC) e se estrutura em 5 eixos temáticos:1. Transição ecológica2. Transição energética3. One health4. Engenharia de bioprocessos5. engenharia de bioprodutos6. Biotecnologia de precisão -
Prof. André realiza Atividade de Pesquisa em Cooperação Internacional na Espanha
Publicado em 25/03/2025 às 10:43Durante a missão de cooperação internacional no Laboratory of Chemical and Environmental Engineering (Lequia) da Universitat de Girona (UdG), o Professor André Battistelli pode encontrar e acompanhar a Doutoranda Amanda Dalalibera que está realizando parte de sua tese no Lequia.
Durante a estadia na Espanha o Prof. André apresentou os resultados das pesquisas com EBRMs do LaRA no ICRA (Instituto Catalão de Pesquisa da Água). Foi uma troca muito enriquecedora! O ICRA possui uma linha de pesquisa dedicada a membranas, o que gerou um debate interessante, com diversos pesquisadores do instituto fazendo perguntas e compartilhando experiências.
Em outra oportunidade, ele apresentou os avanços obtidos até o momento nos ensaios com processos eletroquímicos para degradação de corantes. Esse seminário foi voltado para os professores e alunos de mestrado e doutorado do Lequia, permitindo que todos se atualizassem sobre a pesquisa e contribuíssem com novas ideias.
Recebemos o Prof. André com muita animação para que ele possa compartilhar a sua experiência de Pós-Doutorado com os pesquisadores do LaRA.
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GESAD E RReSSa realizam o 3º Workshop Multisource & INCT SbN: Soluções baseadas na Natureza (SbN) empregadas na gestão das águas urbanas
Publicado em 21/03/2025 às 10:22Nos dias 11 e 13 de março ocorreu o 3º Workshop Multisource & INCT SbN / UFSC-GESAD-RReSSa, realizado na UFSC, em Florianópolis (SC).
Este workshop é resultado da parceria estabelecida no projeto de pesquisa “Sistemas Naturais Aprimorados de Saneamento Aplicados ao Ciclo Urbano da Água” (financiado pela FAPESC 2021TR750) conduzido pelos grupos GESAD e RReSSa da UFSC, com o projeto MULTISOURCE “ModULar Tools for Integrating enhanced natural treatment Solutions in Urban water CyclEs'”, coordenado pelo INRAE/França (financiado pela União Europeia no âmbito do Horizonte 2020).
Foram dois dias intensos de aprendizados, conexões e trocas de experiências, com reflexões profundas sobre como tornar as cidades mais resilientes e sustentáveis por meio das Soluções Baseadas na Natureza (SbN). Além de discutirmos os benefícios e as abordagens inovadoras, também refletimos sobre os principais desafios que ainda precisam ser enfrentados, como:
- Alinhamento entre políticas públicas e regulação;
- Fortalecimento da colaboração entre diferentes atores — pesquisadores, poder público, setor privado e sociedade civil.
O evento contou com a presença de stakeholders de Santa Catarina e outros estados do país, além de pesquisadores da França, Áustria, Alemanha, Espanha e Itália, enriquecendo ainda mais as discussões e promovendo uma troca de experiências internacional.
🔎 Como encerramento do Workshop, realizamos, no terceiro dia, uma visita técnica a três sistemas de wetlands construídos, que são verdadeiros cases de sucesso, proporcionando um aprendizado prático extremamente rico e inspirador!
Que sigamos avançando juntos por cidades mais resilientes, inclusivas e integradas com a natureza! Gratidão por todos que participaram e ajudaram a construir esse evento maravilhoso🌿💧
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Publicado em 12/03/2025 às 12:47
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Pesquisa da UFSC mostra que plástico PET intoxica microcrustáceo na base da cadeia alimentar
Publicado em 11/03/2025 às 12:21Um estudo conduzido no Laboratório de Toxicologia Ambiental (Labtox) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) revelou que o descarte inadequado de garrafas PET pode causar uma série de efeitos tóxicos em um pequeno crustáceo de água doce, a dáfnia. Por meio de testes em laboratório, os pesquisadores mostraram que a degradação do PET na água causa danos em células e mitocôndrias e afeta a reprodução, a alimentação e a locomoção desses animais, que estão na base da cadeia alimentar. Os resultados foram publicados na revista científica internacional Science of The Total Environment e fizeram parte da pesquisa de doutorado de Bianca Vicente Costa Oscar, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental.
“Pela literatura, a gente já sabe que os materiais plásticos, quando são liberados na água, sofrem fragmentação e liberam compostos químicos. Só que até que ponto essa fragmentação, cada vez em pedaços menores, interfere no organismo dos animais? E até que ponto esses compostos que o PET libera interferem também na vida do animal?”, questiona Bianca.
O animal escolhido para os testes foi a dáfnia (mais especificamente a espécie Daphnia magna), um microcrustáceo que pode chegar a cinco milímetros de comprimento. Elas vivem em água doce e se alimentam de partículas finas de matéria orgânica em suspensão, incluindo leveduras, bactérias e microalgas. Por outro lado, servem de alimento a peixes e diversos outros animais aquáticos. Então, qualquer impacto na população de dáfnias pode desequilibrar toda a cadeia alimentar.
“Por conta dessa importância ecológica, no mundo todo, em qualquer laboratório que trabalha com ecotoxicologia, a dáfnia é utilizada como um excelente modelo ecotoxicológico”, afirma o professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental William Gerson Matias, coordenador do Labtox e orientador de Bianca no doutorado.
Microcrustáceo Daphnia magna pode chegar a cinco milímetros de comprimento. Foto: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC
Degradação e contaminação
Para simular o que acontece com plásticos PET jogados na água, os cientistas cortaram uma garrafa de refrigerante em vários pedaços, que foram colocados em um recipiente com água e expostos, por 24 horas, a uma lâmpada que simula a radiação solar. Os experimentos, que utilizaram também a estrutura multiusuários da UFSC, principalmente o Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME), comprovaram que, quando exposto ao sol, o PET libera uma série de compostos químicos na água, com destaque para o antimônio. Tóxico se ingerido ou inalado, o antimônio é um elemento químico amplamente utilizado nas garrafas PET – além de acelerar o processo de fabricação, ele também funciona como retardador de chamas.
Imagens feitas em microscópio demonstram fotodegradação do plástico PET. A primeira, às 0h, mostra a estrutura do plástico antes de ser degradado. A última mostra como ficou a estrutura após 24 horas de exposição à água e à luz
Um grupo de dáfnias foi mantido nessa água, cheia de antimônio e outros compostos liberados pela degradação do PET, por 21 dias. Isso permitiu que os cientistas constatassem uma série de efeitos tóxicos decorrentes da exposição crônica aos subprodutos do plástico.
Entre outros problemas, foram observados rompimento de membranas celulares e danos nas mitocôndrias – responsáveis pela respiração celular –, nos tecidos e nas estruturas responsáveis pela locomoção e pela alimentação. Os pesquisadores também notaram que elas nadavam menos e os batimentos cardíacos ficaram mais fracos, bem como mudanças nos movimentos torácicos, em parâmetros de estresse oxidativo e nos padrões de reprodução.
“Elas geraram uma quantidade muito menor de filhotes, e a primeira ninhada dessas dáfnias foi muito mais cedo. Então, as dáfnias que não estavam expostas a esse líquido da degradação geraram filhotes em 14, 15 dias. As dáfnias que foram expostas geraram em 6, 7 dias. E houve a diminuição da quantidade de filhotes também. Se antes demorava 14 dias, e na primeira ninhada a dáfnia soltava 10, 15 filhotes, ela começou a soltar 1, 2, 3, e muitos nem sobreviviam”, relata Bianca.
Efeitos na geração seguinte
Os cientistas também fizeram testes em filhotes dessas dáfnias. Expostos aos contaminantes durante o período embrionário, ao nascer, eles foram colocados em um recipiente com água limpa, livre das substâncias resultantes da degradação do PET. O objetivo era fazer um teste de recuperação, “para ver se esses organismos conseguiam se recuperar depois de tudo isso que as mães passaram, e que eles passaram também na forma embrionária”, explica a pesquisadora.
Apesar de efeitos tóxicos permanecerem na nova geração, foi possível perceber melhorias em alguns dos parâmetros analisados, o que indica um processo de recuperação. Os filhotes apresentaram melhora considerável na frequência cardíaca e na movimentação dos membros torácicos. Por outro lado, problemas reprodutivos e de locomoção se mantiveram, “demonstrando que os efeitos tóxicos do PET envelhecido atingiram gerações subsequentes de D. magna exposta e ameaçaram a manutenção desta espécie”, informa o resumo elaborado pelos cientistas.
Trajetórias médias de natação das dáfnias das gerações P (mães) e F1 (filhotes). A primeira coluna mostra a movimentação dos animais do grupo-controle. A segunda mostra como a exposição aos subprodutos do PET impactou a distância percorrida pelos animais, afetando inclusive os filhotes
“Na minha opinião, esse é um dos melhores papers [artigos científicos] desenvolvido dentro da nossa equipe. Um paper com resultados importantes, porque aborda um processo de degradação de um elemento tão utilizado pela gente, que é o PET. E esse produto de degradação influencia as vidas que têm contato com ele”, enfatiza o professor William.
Labtox e contaminantes emergentes
William Gerson Matias é professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental e coordenador do Labtox. Foto: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC
Desde sua criação, em 1997, o Labtox desenvolve pesquisas com contaminantes emergentes – aqueles que não têm ainda uma regulação e que não costumam ser monitorados ou eliminados pelos processos tradicionais de tratamento de água. No início, o foco eram as toxinas marinhas que afetam a maricultura, mas os trabalhos foram se diversificando com o tempo.
Em 2010, tiveram início os estudos com nanopartículas metálicas, em cooperação com a Universidade do Quebec em Montreal (UQAM). “Isso nos possibilitou durante muitos anos colaborar com o processo de regulação dessas novas tecnologias”, afirma William.
Atualmente, o grupo se dedica a estudar a toxicidade de contaminantes diversos, incluindo plásticos, medicamentos, agrotóxicos, protetor solar e drogas ilícitas. Procura entender, também, o que acontece quando esses diferentes contaminantes se misturam – afinal, nenhum deles está sozinho no ambiente. A ideia é que os estudos apoiem iniciativas de regulação e ajudem a estabelecer os limites seguros dessas substâncias.
As atividades devem ganhar força com a criação do Instituto Multidisciplinar de Apoio à Regulação de Contaminantes Emergentes (Imarce). Proposto pelo Labtox e aprovado pela Câmara de Pesquisa da UFSC em 2024, o instituto conta com o apoio da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e da UQAM.
“Todas essas instituições fazem parte desse contexto para induzir um processo de regulação. Como é realizada a regulação? Ela é realizada com as pesquisas desenvolvidas pelos laboratórios do mundo, e, quando há necessidade, um grupo se reúne e pega o que está publicado para tentar estabelecer os limites confiáveis. O instituto está aqui para catalisar esse processo”, ressalta o professor.
Os trabalhos do grupo podem ser acompanhados no site do Labtox e no Instagram.
Matéria divulgada na Agência de Comunicação | UFSC
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3º Workshop: Soluções baseadas na Natureza (SbN) empregadas na gestão das águas urbanas
Publicado em 06/03/2025 às 8:55Inscreva-se AQUI
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Resultado Preliminar – Edital 003/2025/DDP
Publicado em 20/02/2025 às 9:26 -
Cronograma de provas do Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor Substituto
Publicado em 14/02/2025 às 10:43Acesse AQUI o cronograma.
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Portaria 02 – Homologação Comissão – Concurso Prof. Substituto
Publicado em 12/02/2025 às 13:01