Inauguração do Laboratório Integrador de Projetos Professor Jairo Ambrozini

15/08/2019 09:13

O Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental tem a honra de convidar a comunidade acadêmica para o início das atividades do Laboratório Integrador de Projetos Professor Jairo Ambrozini.

O Laboratório Integrador de Projetos foi criado com o objetivo de proporcionar um ambiente de interação entre docentes e discentes, no qual parte das aulas poderão ser oferecidas através da demonstração e elaboração de projetos e modelagens nos softwares disponibilizados, aumentando a qualidade de ensino. Dessa forma, qualificando o discente, através da familiarização dos softwares disponíveis na área, colocando em prática os conhecimentos das disciplinas, preparando-os para o mercado de trabalho ou para atividades de pesquisa e ensino.

Local: Laboratório Integrador de Projetos Professor Jairo Ambrozini – Sala 214 ENS

Data: 16/08/2019 às 11:00.

Equipe do GESAD participa do 4° Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos

12/08/2019 09:26

Entre os dias 31 de julho e 02 de agosto, a equipe do GESAD se fez presente no 4° Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na cidade de Belo Horizonte.

O evento contou com a abertura dos professores  Pablo Heleno Sezerino e Marcos von Sperling,  apresentando o documento de dimensionamento de wetlands construídos no Brasil, o qual é resultado de um trabalho de consenso entre pesquisadores e atuantes, e está disponível para download no link.

Posteriormente, a Drª Catiane Pelissari abordou em sua palestra o assunto Microbiologia em wetlands construídos: avanços e relações com o desempenho de tratamento de esgotos, mostrando alguns conhecimentos que a microbiologia contribuiu para o avanço dessa tecnologia.  Além disso,  a mestranda Amanda Kempt Schroeder apresentou sobre uma Avaliação comparativa entre wetlands construídos, filtros de areia e anaeróbio como alternativas ao tratamento descentralizado de esgoto sanitário.

Por fim, o GESAD também contribuiu com apresentações em formato de banner, onde três trabalhos foram desenvolvidos:

– Uso de equipamentos basculantes para medição de vazão em wetlands construídos: experiência obtida ao longo de três anos de operação em uma estação experimental – Victor Ybarzo Fechine, Mayara Oliveira dos Santos e Pablo Sezerino;

– Avaliação da hidrodinâmica de um wetland construído vertical de fundo saturado – Arieleen Reis da Silva, Victor Ybarzo Fechine, Leandro Bassani, Catiane Pelissari e Pablo Heleno Sezerino;

– Wetlands construídos como alternativa ao tratamento descentralizado de esgoto em Santa Catarina – Amanda Kempt Schroeder, Larissa Walzburiech e Pablo Heleno Sezerino.

link: http://gesad.ufsc.br/files/2018/12/Boletim-Wetlands-Brasil-Edi%C3%A7%C3%A3o-Especial-Dimensionamento-de-Wetlands-Constru%C3%ADdos-no-Brasil-von-Sperling-Sezerino-2018-2.pdf

13 de julho, dia dedicado ao Engenheiro Sanitarista

15/07/2019 09:03

13 de julho é o dia dedicado ao Engenheiro Sanitarista, profissional essencial para o avanço de atividades voltadas ao saneamento básico (Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais), bem como pelo uso sustentável destes recursos.

O engenheiro sanitarista também tem um papel importante para área social, de saúde e ecológica, pois além de privilegiar o bem estar social, também atua na prevenção de doenças e salubridade ambiental, sempre com o foco na preservação e diminuição dos danos ambientais, com objetivo de promover um desenvolvimento sustentável. Assim, a engenharia sanitária é uma profissão de cuidados, uma profissão para a nação.

Devido à precariedade dos sistemas de saneamento básico e de abastecimento de água potável no Brasil, a necessidade de profissionais nesta área é sempre muito grande. A UFSC foi pioneira da estruturação desta profissão no país, há 41 anos formando e preparando os profissionais para lidarem com as questões ambientais e de saneamento.

Em comemoração ao Dia do Engenheiro Sanitarista, o departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC sediou a Assembleia Geral Anual da Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas e Ambientais (ACESA) neste dia 11 de julho. Durante a assembleia ocorreu eleição para a nova diretoria, com a chapa ‘Valorizar para crescer’ sendo eleita por unanimidade. De acordo com o professor Paulo Belli Filho, que além de ser professor, foi aluno da primeira turma de Engenharia Sanitária em 1978, encontros como este realizados nas instalações da Universidade são muito importantes para a aproximação e cooperação entre todos, ajudando também a resgatar as raízes da ACESA.

A nova gestão assume a associação em um momento delicado para o saneamento e meio ambiente no Brasil e em Santa Catarina, no qual o papel da engenharia é cada vez mais discutido devido a grande lacuna existente entre a sociedade e os profissionais. Com estes desafios a serem superados, a chapa propõe-se a dialogar cada vez mais com a comunidade. A chapa é composta por:

➡ Presidência e Vice Presidência: Vinicius Ragghianti e Fernanda Vanhoni

➡ Secretária e Vice-secretária: Juliana do Carmo e Stefania Hofmann

➡ Tesoureiro e Vice- tesoureiro: João Henrique Pereira e Mateus Reis

➡ Diretora de Comunicação: Fabiane Tasca

 

Com a palavra, o presidente da ACESA Vinicius Ragghianti: “Vamos continuar o excelente trabalho da gestão da Presidenta Thaianna Cardoso, que entregou a ACESA em perfeitas condições. Temos o desafio de pautar o saneamento básico e o desenvolvimento sustentável na sociedade Catarinense. Queremos projetar o Engenheiro Sanitarista e Ambiental como o profissional mais preparado para este desafio. Precisamos valorizar nossos profissionais.. para crescermos enquanto associação! ”

Em breve, a ACESA divulgará informações sobre a cerimônia de posse.

13 DE JULHO, DIA DO ENGENHEIRO SANITARISTA E AMBIENTAL

12/07/2019 16:56

O Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental cumprimenta os colegas Engenheiros Sanitaristas e Ambientais pelo seu dia. Desde 1982 a UFSC vem formando estes profissionais cidadãos para a Nação Brasileira e com dimensão mundial.

Estão presentes em várias áreas, com atuação transdisciplinar e em todas as regiões do Brasil.

Suas ações e a sua formação colaboram para o desenvolvimento sustentável do país e para libertar comunidades do sofrimento pela falta do saneamento básico e ambiental.

Parabéns e abraços.

Homenagem da Câmara de Florianópolis ao NEAmb

07/06/2019 15:01

Com orgulho, o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC compartilha nota do NEAmb sobre o merecido reconhecimento recebido da Câmara Municipal de Florianópolis:

No dia 05 de junho de 2019, dia mundial do Meio Ambiente, o NEAmb recebeu uma homenagem na sessão solene da Câmara Municipal de Vereadores de Florianópolis, em reconhecimento às atividades desempenhadas no município.

Na ocasião, Natália Silvério recebeu o certificado em nome do Núcleo e destacou a importância da extensão universitária e educação ambiental, bem como as atividades desenvolvidas pelo NEAmb ao longo de 12 anos. Foi ressaltado também que o NEAmb é uma iniciativa de estudantes que só foi possibilitada a partir do apoio institucional da @universidadeufsc (Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Centro Tecnológico, Pró-Reitoria de Extensão) uma universidade pública, gratuita e de de qualidade para todas e todos.

Agradecemos a Câmara de Vereadores, em especial ao vereador Marquito (@marquitovereamor) pelo reconhecimento do nosso trabalho e de todos os homenageados presentes na solenidade.

Seguimos juntos em prol do bem comum e da sociedade do bem viver. Câmara Municipal de Vereadores, @biancataranti
@fabarrels
Acervo próprio.

#worldenvironmentday 
#diadomeioambiente 
#educaçãoambiental 
#environmentaleducation 
#ufsc 
#ufscsustentavel 
#meioambiente 
#nature 
#extensaouniversitaria
https://www.instagram.com/neamb_ufsc/p/ByacBd-Anf3/?igshid=xvr0k4bsufq3

Deixamos aqui também nossas saudações aos estudantes e professores que fazem parte dessa importante iniciativa.

Resultado Programa de Dupla Diplomação – ENS/ENGEES

17/05/2019 14:05

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), considerando o constante no processo nº 23080.013118/2016-26, torna público o resultado preliminar do edital para seleção de candidatos a vagas para o Programa de Dupla Diplomação do Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS) da Universidade Federal de Santa Catarina, na L’ Ecole Nationale du Génie de l’ Eau et de l’ Environnement (ENGEES), em Estrasburgo, França.

Resultado

LANÇADO O PRIMEIRO EDITAL (01/ENS/2019) PARA A DUPLA DIPLOMAÇÃO ENS – ENGEES/FRANÇA

02/05/2019 12:17

Estarão abertas as inscrições, nos dias 06 e 07 de maio, para os alunos interessados em integrar o programa de Dupla Diplomação entre o ENS e a L’ Ecole Nationale du Génie de l’ Eau et de l’ Environnement (ENGEES), em Estrasburgo, na França. Os detalhes e requisitos para a Dupla Diplomação estão descritos no Edital 01/ENS/2019.

Edital 2019 DD engees-ens_02_05_19

 

Tecnologia pioneira da UFSC figura em plataforma de boas práticas da ONU e Ministério do Meio Ambiente

23/04/2019 10:35

Sustentável, econômica, viável e socialmente comprometida. Essas características foram reconhecidas  pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) ao selecionarem, para compor o Banco de boas práticas da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), uma tecnologia pioneira no Brasil desenvolvida na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O sistema, implementado pelo Projeto Tecnologias Sociais de Gestão da Água (TSGA), coordenado pelo professor Paulo Belli Filho do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS) da UFSC, é uma cisterna subterrânea que armazena a água da chuva, filtrando-a e evitando contaminação utilizando como materiais básicos areia e brita.

No total, a chamada pública “Boas práticas A3P” recebeu a inscrição de 297 iniciativas. Dessas, 125 foram escolhidas e distribuídas em temáticas relativas à sustentabilidade, sendo a cisterna selecionada para participar da categoria uso racional da água. “Para nós, figurar nessa plataforma de boas práticas é uma repercussão muito significativa, porque ela é como uma vitrine que expõe soluções boas e viáveis, mas que às vezes são pouco disseminadas”, explica Valéria Veras, engenheira sanitarista e ambiental e coordenadora do programa de comunicação do TSGA.

Construída em 2014, sob orientação do professor do ENS, Mauricio Luiz Sens, a cisterna foi implantada com o objetivo de ser uma unidade pedagógica em Tecnologia Social (TS) na Escola Rural Rio dos Anjos, em Araranguá, município da Região Sul de Santa Catarina. As tecnologias sociais possuem três características principais: precisam ser simples, de modo que a utilização seja acessível, viáveis, pela necessidade de estar de acordo com as realidades culturais, sociais, econômicas e ecológicas do local, e efetivas. Como a cisterna atua nesse sentido, Valéria conta que “toda a comunidade começa a vê-la como algo que trabalha a gestão da água de forma sustentável, e ocorre valorização desse recurso em diversos aspectos”.

A área de construção da cisterna foi aproveitada com a implantação de uma quadra de vôlei para usufruto da comunidade. Foto: Divulgação/TSGA/UFSC

Possuindo cerca de 65% de seu volume total preenchido por areia, a cisterna filtra a água da mesma maneira que um filtro comum de areia, eliminando a maioria dos micro organismos que possam estar presentes na água captada e que possuem capacidade de ocasionar doenças infecciosas. O sistema apresenta também outros diferenciais. Por ser subterrâneo, não sofre interferências climáticas e poupa espaço útil do terreno – na escola rural Rio dos Anjos, construiu-se uma quadra de vôlei de areia na superfície da cisterna, para usufruto da comunidade. Além disso, a tecnologia possui vida útil elevada, podendo chegar a 40 anos sem precisar de reforma.

Nesses 40 anos de vida útil, a equipe do projeto calcula que a cisterna pode gerar uma economia de cerca de R$ 71.040,00. O cálculo considera as taxas atuais do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Araranguá e a potencialidade de armazenamento da cisterna.  Pelo Decreto nº 6460/2014, o Samae estabelece para a categoria C de consumidor (Poder Público) o valor de R$ 7,40 por m³ se forem utilizados entre 10 a 20 m³ de água por mês, por outro lado, a cisterna é capaz de fornecer até 9.600 m³ em 40 anos de forma gratuita. Assim, o orçamento de R$ 11.687,00 de implantação do sistema é amortizado em aproximadamente 6 anos e meio.

Para a construção da cisterna, foram empregadas geomembranas, mantas de liga plástica, utilizadas como revestimento impermeabilizante que isola a água e evita a mistura de materiais, e mantas geotêxtil de proteção, que reforçam e protegem as geomembranas, e auxiliam na filtração e drenagem da água. Entre outros materiais, estão também calhas, tubos e conexões, bomba, peneira, brita e areia.
A cisterna funciona da seguinte maneira: a partir de calhas acopladas ao telhado da edificação, a água da chuva é coletada e passa, inicialmente, por um pré-filtro. Em seguida, é encaminhada via tubulação para a entrada da cisterna. No reservatório contendo areia, a água é filtrada e pode ser conduzida, com o auxílio de uma bomba, até o reservatório de consumo para ser distribuída.a Lei 13.501/2017, que inclui o incentivo e a promoção da captação, preservação e aproveitamento de águas das chuvas entre os objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos.

Inicialmente, a água captada pela cisterna está sendo utilizada para irrigação e limpeza, mas Valéria explica que um processo de desinfecção pode torná-la adequada para consumo humano. Entretanto, destaca que “o consumo humano é mínimo, já que a água usada para beber é muito pouca. Nas finalidades em que mais se consome, que denominamos de finalidades menos nobres, como limpeza, pode ser usada a água da chuva, por isso é tão importante a captação”.

A cisterna funciona também como uma unidade demonstrativa pedagógica e envolveu a comunidade em todas as etapas de implantação. Foto: Divulgação/TSGA/UFSC

Outro aspecto que a engenheira destaca é o envolvimento da comunidade tanto na implantação quanto na utilização da tecnologia. Além de reuniões em conjunto com a comunidade escolar e parceiros para o planejamento de ações necessárias para construção e implementação da cisterna, foram ofertados cursos gratuitos e presenciais de formação e de captação em diferentes regiões do estado que abordaram diversos temas, como saneamento rural e recuperação de mata ciliar. Dessa forma, Valéria enfatiza que o projeto incentiva a formação de multiplicadores de conhecimento sobre gestão eficiente e sustentável de recursos nas regiões em que foram implantadas unidades demonstrativas pedagógicas de tecnologias sociais.

O projeto TSGA também disponibiliza cursos online em sua página, com o objetivo de oferecer um estudo autônomo e gratuito a qualquer pessoa interessada nas temáticas agroecologia, tecnologias sociais e gestão social de bacias hidrográficas. Iniciado em 2007, o projeto TSGA encontra-se em sua terceira fase. Tendo como objetivos a disseminação e consolidação de tecnologias sociais para o uso eficiente da água e saneamento básico rural, a formação e capacitação para a gestão da água e a educação ambiental visando o fortalecimento da consciência ecológica, idealizou em sua primeira etapa a construção de uma estrutura física, o Núcleo TSGA.

Núcleo TSGA. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

Na segunda etapa do projeto, o Núcleo TSGA foi inaugurado. O prédio, que conta com estruturas para aproveitamento de água da chuva, telhado verde, materiais de construção alternativos e arquitetura que dispensa climatização e iluminação artificial, recebeu do Inmetro e da Eletrobras a “Etiqueta de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicos”, classificada no padrão A (nível máximo de eficiência). Atualmente está sendo viabilizada a ocupação do Centro TSGA. “Buscamos estruturar esse núcleo para fazer parcerias com entidades e instituições da sociedade civil, trabalhando a gestão da água nos níveis estratégico e político, agregando instituições para a elaboração de projetos que possam contribuir para a formulação de políticas públicas”, comenta Valéria.

É também por isso que Valéria destaca a importância da visibilidade que compor o quadro do Banco de Boas Práticas da A3P agrega. “Um dos objetivos do TSGA é a disseminação do conhecimento gerado pelo projeto, para nós, quanto mais visibilidade tivermos dessas práticas, mais pessoas serão beneficiadas”. O programa A3P, por ser um registro das melhores práticas na área de responsabilidade socioambiental, possibilita o conhecimento público de programas e projetos bem-sucedidos desenvolvidos pelo setor público dentro de diretrizes socioambientais. Dessa forma, relata Valéria, “o objetivo de multiplicar o conhecimento produzido pelo projeto vai sendo atingido, e o conhecimento, quando compartilhado, só aumenta.”

Mais informação sobre o projeto no site.

Maria Clara Flores/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC